segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Supermax

Sabrina. Sérgio. Bruna. Dante. Nando. Diana. Luisão.Artur. Janette. Timóteo. Cecília. José Augusto. Todos eles cometeram crimes. Todos estão a alguns passos de ganhar 2 milhões de reais. E isso depende do reality show Supermax.

Doze pessoas indiciadas por um crime no passado se lançam em um reality show para organizar e volar a suas antigas vidas. Ninguém sabe que crime o outro cometeu, mas eles terão três meses de confinamento dentro da cadeia de segurança máxima no meio da Amazônia. Essa foi a premissa que José Alvarenga Jr. propôs junto com Fernando Bonassi e Marçal Aquino.
Essa série é repleta de primeiras vezes. É a primeira nesse formato thriller.  É a primeira lançado em rede streaming (Globo Play). É a primeira da Globo na Comic Con Experience. É a primeira com uma writer's room (sala de roteiristas que incluem nosso querido Raphael Draccon).
No primeiro episódio (e é disso que vim falar), nos deparamos com o reality show que não apresenta originalidade nas regras. É um Big Brother dentro de uma penitenciária. Só que é um BBB bem harcore. A primeira prova do líder já é bem tensa para qualquer padrão. Também somos apresentados a cada personagem, um a um, para nos aprofundar no formato do programa Supermax. Isso pode deixar alguns impacientes, mas era necessário esse tipo de apresentação.
A presença do Bial, para mim, não chegou a ser cansativa. Pelo contrário, a existência do apresentador introduz um tom meio Kaesar Flickerman do Jogos Vorazes, uma mistura de excitação, sadismo e seriedade. E a função do apresentador é a troca com os competidores que não têm outra forma de alcançar o público. Cléo Pires é a melhor atriz do elenco nesse primeiro episódio. Sabrina, sua personagem, passa uma sensação de realidade incrível ao texto. A sombria Bruna de Mariana Ximenez também encara a profundidade da personagem muito bem.

Nesse primeiro pedaço da trama, além de Sabrina e Bruna, o padre Nando, interpretado por Nicolas Trevijano, o jovem Dante, de Ravel Andrade, o policial Sérgio, de Erom Cordeiro, e a socialite Cecília, por Vania de Brito, me surpreenderam em cena. Nando, por exemplo, interpreta a melhor cena do episódio que dá a intenção da série: a dúvida se é fantasia ou realidade.
Não posso julgar a série inteira só por esse episódio, logo, devo voltar no final da série, só em dezembro para dar o meu veredicto final. Eu espero levar tapas na cara e uma história mais de ação e fuga que de jumpscares. Quero saber os crimes de cada um e entender os mistérios de Supermax. Só quero que a Sabrina viva para sempre.
Até a próxima!

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