terça-feira, 9 de junho de 2015

Resenha: A Linguagem das Flores, Vanessa Diffenbaugh






Oi, eu me chamo Raquel Tavares e vocês estão no Blog 7 Doses Literárias. Hoje eu trago para vocês a resenha do livro A Linguagem das Flores da Vanessa Diffenbaugh   



   
Victoria Jones sempre foi uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Por causa de sua personalidade difícil, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção. Ainda criança, se apaixonou pelas flores e por suas mensagens secretas. Quem lhe ensinou tudo sobre o assunto foi Elizabeth, uma de suas mães adotivas, a única que a menina amou e com quem quis ficar... até pôr tudo a perder. Agora, aos 18 anos e emancipada, ela não tem para onde ir nem com quem contar. Sozinha, passa as noites numa praça pública, onde cultiva um pequeno jardim particular. Quando uma florista local lhe dá um emprego e descobre seu talento, a vida de Victoria parece prestes a entrar nos eixos. Mas então ela conhece um misterioso vendedor do mercado de flores e esse encontro a obriga a enfrentar os fantasmas que a assombram. Em seu livro de estreia, Vanessa Diffenbaugh cria uma heroína intensa e inesquecível. Misturando passado e presente num intricado quebra-cabeça, A linguagem das flores é essencialmente uma história de amor – entre mãe e filha, entre homem e mulher e, sobretudo, de amor-próprio. 
  
Victoria Jones sempre morou em abrigos, por nunca ter se adaptado a nenhum dos seus lares adotivos sempre era devolvida. Em seu aniversario de 18 anos se vê obrigada a andar com suas próprias pernas, ela tem alguns messes  para arrumar um emprego e pagar o aluguel, o que ela não fez e foi morar na rua. Não pense que ela ficou apavorada ou triste por isso, pelo contrario. 

A partir desse momento a estória começa a se desenrolar, o livro intercala entre o presente e o passado ( o que eu particularmente odeio) quando ela tinha 9 anos e estava prestes a ser adotada por Elisabeth uma mulher que aparentemente seria a ''mãe'' perfeita para Victoria, por um motivo que só é revelado quase no final do livro a doação não acontece.  

O que dizer de Victoria. Não sei se amo ou odeio profundamente. Eu acho que a autora pecou um pouco na bipolaridade da personagem, tudo bem que ela cresceu em um orfanato, mas no livro não tem nenhum relato de violência física, ou de que ela era drogada ou algo que a levaria ter uma personalidade tão peculiar (minha opinião) ao ler o livro imaginava uma drogada, não uma órfã que desde de bebê sempre viveu em  um abrigo, fico pensando como é que a falta de algo que ela nunca teve pode fazer com que ela tenha a mente tão fragmentada, capaz de fazer com outra pessoa a mesma coisa que fizeram com ela. (fui muito fria?rs.)   

Os personagens secundários dão um tempero a mais na estória. Tem um romancezinho no meio do livro que eu gostei muito. Grant é super legal, simples, sensível e paciente. O marido perfeito para Victoria. Na verdade para qualquer mulher.

No final de tudo eu gostei do livro. Ele  passa uma mensagem sobre família,amor, redenção e superação.
 A leitura é simples e gostosa, você lê o livro em um dia. O único problema foi  algumas atitudes da protagonista que me deixou com vontade de esfregar a cara dela no asfalto. Mas eu entendo cada um tem uma reação diferente durante certas situações. 

A minha nota para esse livro de 0 A 5 é 3,9 
Até semana que vem, XOXO 

PS: se você gosta de flores vai amar o mini dicionário  que tem no final do livro  


   

Nenhum comentário:

Postar um comentário