segunda-feira, 25 de maio de 2015

Resenha de "Legado Ranger I - Cemitérios de Dragões"

Retiraram o meu ar! Draccon, devolve meu ar, por favor!



Fala aê, nerds, geeks e leitores! Aliás é hoje o Dia Internacional do Orgulho Nerd! Parabéns, nerds!
Terminei de ler "Cemitérios de Dragões" e Raphael Draccon, o mesmo escritor da trilogia "Dragões de Éter", se mostrou um bom assistidor de séries e desenhos animados antigos, como "Power Rangers" e "A Caverna do Dragão", apesar de não estarem citados na orelha.


Mas eu não vim pra fazer comparações , porque, apesar de grandes semelhança, o livro se mostra bem original e com bom desenvolvimento dos personagens.
A história começa com a apresentação isolada dos personagens principais. Cinco jovens chegam a uma dimensão desconhecida governada e aterrorizada por Asteroph, o demônio-rei.

A primeira visão que temos dessa dimensão é uma sociedade escravocrata na qual Derek, um soldado americano, é um dos escravos braçais nas Minas Dracônicas. E, já no primeiro capítulo, percebemos que vai ter sangue e que a narrativa não é infanto-juvenil.
Conhecemos Ashanti depois. Ela veio para destruir seu coração. Ashanti é uma ruandesa que, na Terra, estava envolvida na guerrilha étnica entre tutsis e hutus e que, nessa nova realidade, vai se adequar à cultura de uma comunidade de monges-leões. E como Ashanti é apaixonante! Amei essa personagem!
Depois conhecemos a dupla dinâmica Romain, um dublê francês, e Daniel, um hacker brasileiro, em Tegrim. Romain é um francês orgulhoso, egocêntrico e um pouco desprezível, mas, ao se aliar a Daniel, um brasileiro nerd, inteligente e paciente, as histórias e os personagens foram se completando, dando formato à jornada heroica de ambos.
Já a garçonete irlandesa Amber é a última a aparecer e ela também é bem construída. A entrada dela pode parecer um spoiler, então leiam e descubram quem é Amber. A jornada dela é mesma que a jornada do Derek. Pessoas que gostam de ships vão querer shippá-los.


Teve alguns problemas de narrativa porque faltava algumas definições para alguns termos usados, como "fio de prata", no sentido que o título do livro dele quer dizer. Mas nehum problema como esse citado atrapalhou as descrições e as cenas da ação são muito bem arquitetadas e desenhadas.
Graças a Deus, tinha o Daniel no livro. O Daniel é o personagem que nos permitiu uma empatia enorme. Quando os rangers surgiram (sim, tem rangers), a única pessoa feliz com isso era o brasileiro. Eu tive vontade de gritar com a transformação. Eu queria pular como uma criança que ganha o melhor presente ever.

Quis chorar quando acabou exatamente porque acabou! Raphael Draccon, minha inspiração, cadê Legado Ranger II. Estamos necessitando.
Recomendo aos nerds e geeks saudosistas, aos amantes de ação, de aventura, de fantasia. "Cemitérios de Dragões" foi um dos livros mais legais que eu li esse ano. Aliás eu só estou escolhendo coisa boa esse ano, só tive uma desilusão. 2015 está maravilhoso para minha estante.
E lembre-se: "Quando unidos, uma constelação. Quando isolados, uma supernova".
Até segunda que vem! Valeu!

Um comentário:

  1. Eu amo esse livro de verdade, terminei os 3. Admito que entrei em profundeza tristeza.
    Mas falando desse em especial, Romain pode ser arrogante, mas ele se tornou o meu favorito em pouco tempo. Mas amo os 5 de verdade, amo todos.
    Bela resenha, achei muito boa mesmo.

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